quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Canção...(Lactário Ruivo)

Podemos correr pra onde der na telha
Você sabe disso, e sabe mais.
Podemos atravessar esses canais
Você sabe que essa é velha

Faça então o que a em sua canção
Escreva ela para não acabar
Mas não escolha aquele bar
Que perdeu a emoção

Mas quando correr todo o caminho irá mudar,
Então salte e gire em sua cabeça e você vai sentir,

Podemos ver através da rua
Você pode parar c quiser
Quando você vê o que vier
Vai esta tudo numa boa

Mas quando correr todo o caminho irá mudar,
Então salte e gire em sua cabeça e você vai sentir,

A lógica proporção da sua canção


Mas eu também quero experimentar
Quero sair e ir com você aonde a mudança não alcança
Podemos correr pra onde der na telha
Você sabe disso, e sabe mais.

Mas chega de saudade...

...a realidade é que aprendemos com João, pra sempre ser desafinados.

''pois se teu riso contemplasse minha loucura...tu iria continuar sorrindo,e eu sendo louco ''

Para as minhas flores II

nós,

que batemos os pés descalços por sobre as cabeças sonolentas
dos vizinhos de baixo
e que, extenuados, honramos livros e discos espalhando-os em displicência lúdica
pelo tapete vidente da sala,

somos o que há de mel nessa grande colméia acinzentada
e absurdamente cheia de zumbidos mecânicos e estéreis!

Para as minhas flores

Te acordes!

O amor vem ligeiro
E de olhos abertos
Quer ser recebido.

Tem fome de carne
E quer ser embebido
Em álcool usineiro.

Deflore o infinito!

Há um sol no mundo
Sem saber de nós,

De nossas portas e janelas,

De nossas varandas
Com flores de cheiro.

Não cuides!

Se é pra morrer
Que seja de amor!

Te acordes e vire música!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

CONCLUSÃO



Iludir-se é fácil
Desiludir-se é triste
Desacreditar é tolice
Acreditar é preciso
Amar é simples
Conquistar é possível
Viver é incrível

segunda-feira, 24 de maio de 2010


A fuga, os fugitivos

Então,
estava eu, ali, tramando...
Tramando mais uma vez a (outra) fuga!

Entrei em choque...pensei, pra que?
não soube responder...
De repente lembrei todos os planos de fuga que planejara desde criança.

Comecei ainda pequena,
tramando simples fugas, de como não falar com aquelas crianças,
estranhas, descontroladas...elas eram felizes, inocentes...INFANTIS!

Eu,
eu criava um mundo particular, onde ninguém, nenhuma criança podia entrar,
era o MEU mundo, era a MINHA fuga!

Fui crescendo, comecei a fugir de tudo. Conselhos, abraços ( eu gostava de gente, mas não me tocando), beijos, conversas pessoais. Até mesmo das minhas habilidades eu fugia.

AH! eu gostava de fugir...
O sentimento mais egoista.

Comecei então a fugir daqueles que diziam me amar...

Prestei atenção, a fuga,
Quando eu menos esperava, já estava eu, num canto, com mil idéias infalíveis.
Embora o pânico e o medo, aquela busca se tornara uma aventura, um prazer, e eu planejava tudo sem perceber...

Eu, que sempre adorei histórias de mocinhos rebeldes em fuga...comecei a notar, naquela tarde tão sem graça, que a fuga, é como um amante , e eu, louca por aventuras, gostava do romantismo que ele me proporcionava a cada minuto, permitindo a mais trágica sedução.